Archive for janeiro, 2010

Uma banda chamado YouTube.

artista israelense Kutiman, o Youtube é uma banda. Através do seu projeto ThruYou o músico e compositor está criando música utilizando trechos de vídeos do YouTube em que usuários tocam seus instrumentos.

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Strip do ano… Criatividade… sem sacanagem.

Strip do ano… Criatividade… sem sacanagem.

http://sorisomail.com/email/12428/strip-duma-mulheraca-mesmo-boa-vale-a-pena-ver.html

PS. não se trata de sacanagem.

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Conheça a Guitarra do Futuro

Esta guitarra funciona com um painel sensível ao toque. O som não é como o das tradicionais guitarras, mas para quem gosta de novidade e tecnologia, é muito legal. Até porque o criador do instrumento deixa bem claro que uma não substitui a outra. Bom, para entender melhor e tirar suas próprias conclusões, assista ao vídeo.

Fonte: Enfimblog

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Play the Piano é um vídeo interativo do youtube criado por Kokokaka.com. Você faz a sua música e depois confere como ficou.

Play the Piano é um vídeo interativo do youtube criado por Kokokaka.com.
Você faz a sua música e depois confere como ficou.
Como o próprio criador indica: espere carregar e toque à vontade.
Quem se arrisca?

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Desenho com Gaitas Tom Turkey & His Harmonica Humdingers

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Brasil tem 25 milhões de internautas.

54% da população brasileira acessa a Internet. A informação faz parte da 21ª edição da pesquisa Internet Pop, realizada pelo Ibope Mídia para aferir os hábitos de uso de Internet dos brasileiros. Segundo o levantamento, 25 milhões de brasileiros costumam conectar-se à rede, ainda que de vez em quando. Isso representa um aumento de 5 pontos percentuais em relação à base de 2008, quando esse percentual foi de 49%.

Entre as pessoas que acessam a web por meio de outros equipamentos que não o computador, 66% o fazem pelo celular, 21% pelo smartphone com tecnologia de terceira geração (3G), 9% por computador de mão (palm top) e 3% por smartphone sem tecnologia 3G. Dentre estas pessoas, 25% acessam a Internet diariamente. Os dados foram aferidos em onze capitais do País, além de Campinas e Florianópolis, a partir de mais de 17 mil entrevistas com a população acima de 10 anos.

Fonte: Tela Viva News

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A Musiclick encontrou uma maneira de estimular a sua criatividade: Prêmios!!!

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Participe!!!

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Confira entrevista com o Cantor e Gaitista Paulão das Velhas Virgens: 23 anos atrás de cerveja e mulher.

Eduardo Guimarães
Redação TDM
Bel Gasparotto / TDM

Paulão e Cavalo durante a entrevista
Se você conhece as músicas da banda Velhas Virgens, provavelmente não ouviu no rádio, muito menos na TV. Com 23 anos de estrada, a banda pode se orgulhar de conseguir se manter na ativa sem fazer concessões ou deixar de lado os assuntos que lhe são pertinentes para agradar a mídia, a igreja, a vovozinha conservadora ou quem quer que seja.

O grupo lançou em outubro passado um novo álbum, “Ninguém Beija Como as Lésbicas”. Entre novembro e dezembro a banda fez cerca de 40 apresentações mostrando aos fãs este novo trabalho. O Território da Música esteve presente no último show da primeira parte da turnê, antes dos integrantes entrarem em férias para as festas de fim de ano.

Após o show, que contou também com os Raimundos e lotou o Kazebre, em São Paulo, o vocalista Paulão e o guitarrista Alexandre ‘Cavalo’ concederam essa entrevista que você confere abaixo.

O disco novo, “Ninguém beija como as lésbicas”, saiu no final de outubro e pelo que a gente viu agora no show a galera já canta todas as letras das músicas novas. É a internet que ajuda a banda nesse sentido, já que a Velhas é uma banda independente que não toca em rádio?

Alexandre ‘Cavalo’ Dias: Isso é internet mesmo, é o MySpace, é o nosso site. A gente coloca todas as músicas para as pessoas ouvirem. Agora estamos colocando as músicas de carnaval pro pessoal baixar com qualidade boa.

O selo Gabaju é de vocês mesmo né? O selo também faz a distribuição dos CDs?

Cavalo: Não, não, tem uma distribuidora em Curitiba que distribui para todo o Brasil, mas é pouca coisa, cara. Hoje em dia CD não vende mais merda nenhuma. O lance mesmo é internet, não tem jeito. É YouTube, MySpace… A não ser que você seja uma banda muito grande, que tenha muita grana e possa ir pra rádio. Não é o nosso caso.

As Velhas Virgens já estão na estrada há mais de 20 anos…

Cavalo: Há 23 anos.

…o que dificulta o acesso da banda às rádios, mesmo nas rádios de Rock? É o conteúdo das letras?

Cavalo: A gente nem procura mais rádio, nem manda mais CD, a gente ignora essa parte e vai direto pra internet. A gente gostaria muito de tocar em rádio, na MTV, mas não é a nossa praia mesmo.

Você comentou sobre as novas músicas de carnaval que estão no site para baixar. Vocês pretendem lançar um disco “Carnavelhas 2” ou só disponibilizar as músicas na internet? [Nota: no site oficial tem quatro marchinhas para baixar: http://www.velhasvirgens.com.br].

Cavalo: é o seguinte, são quatro músicas agora, quatro lá pra março ou abril e mais quatro no final do ano, ao total teremos 12 [músicas] falando de São Paulo. É uma homenagem a São Paulo que estamos fazendo. Gravamos uma homenagem ao Adoniran Barbosa que completa 100 anos de nascimento no ano que vem [2010]. Estamos fazendo uma coisa que é um baile de carnaval paulista mesmo, vamos falar de lugares que a gente gosta em São Paulo, vamos prestar uma homenagem a nossa cidade.

Quando vocês fizeram o primeiro disco “Carnavelhas”, tiveram algum receio do público do Rock n’ Roll achar aquilo tudo estranho, marchinha de carnaval…?

Cavalo: Nosso público não pode achar estranho, eles gostam de carnaval também, gostam de mulher, eles entenderam a brincadeira. Queremos fazer o “Carnavelhas 2”, “Carnavelhas 3”, gostamos pra caralho de fazer isso porque é onde a gente pode – muito mais do que no Rock – usar outras linguagens que ninguém vai achar estranho, desde batucada até uma batida Techno. As músicas são realmente boas.

Paulão de Carvalho: Acho que a ‘liga’ se dá pela putaria, entendeu? Somos uma banda de Rock que fala de bebedeira, de noitada, de sexo e fomos buscar isso no carnaval também.

Originalmente aqui no Sul do país o carnaval era de marchinha. Essa coisa de samba-enredo e axé veio de outros lugares. A marcha de carnaval é em dois tempos e qualquer cara consegue dançar isso aí. Sambar já é uma coisa mais complicada. Essa história de marchinha acho que é muito paulistana, muito paulista mesmo. A gente põe um peso nas guitarras e recupera o sarro.

Na verdade a gente convida as pessoas para a festa. Acho uma perda de tempo jogar o carnaval fora. O Oswaldo Vecchione [Made in Brazil] me falou uma vez ‘o ano só começa pro Rock quando o carnaval acaba’. Acho que não pode ser assim.

A gente tem que aturar micareta o ano inteiro, então eles vão ter que aturar o Rock n’ Roll no meio do carnaval também. Não é uma coisa antagônica, pra arrumar treta com quem gosta de carnaval. A gente dá uma alternativa pra quem gosta da atitude Rock n’ Roll dentro do carnaval.

Cavalo: Nós estamos recuperando a marchinha de Carnaval que é uma coisa esquecida.

Paulão: E obviamente é um jeito de ficar vivo tocando durante o carnaval.

Como surgiu a idéia dessa ópera-rock que é o novo disco e o personagem Genêlvis?

Cavalo: O Paulão veio com a idéia e eu vim com as músicas. A gente juntou uma coleção de canções e montou uma história. A gente vinha falando sobre isso e tentamos vários temas até chegarmos nisso, do gênio da garrafa. É uma ópera, uma brincadeira que dá vazão a vários personagens. No site tem o livreto onde a pessoa acompanha a história. É divertido, é algo a mais, além do disco.

Paulão: Temos tentado colocar no palco – não a encenação completa da ópera, que a gente vai tentar fazer no decorrer de 2010 – mas a gente tenta criar um visual novo, criar uma ligação na história que é contada.

Cavalo: Do disco novo temos tocado nove músicas novas. Metade do show é de música nova. Pra nós isso é uma vitória…

Paulão: De certa forma, a gente fica meio escravo de tocar as músicas que todo mundo quer ouvir, mas curiosamente, mesmo as músicas novas as pessoas estão a fim de aprender a cantar. Então acho que conseguimos desfazer o novelo que nos prendia nessa coisa de ‘ah, não pode mudar o show, não pode parar de tocar determinada música…’ B.U.C.E.T.A. por exemplo, tinha saído e voltou…

Cavalo: Senão a banda morre.

Como é o esquema de levar o “Ninguém Beija como as Lésbicas” para o palco? Vocês têm em mente algo mais teatral, com cenários, além de um simples show de rock?

Cavalo: É uma coisa teatral, mas não sabemos ainda como vamos levar isso pro palco. Vai ser mais do que música.

Paulão: No disco tem aquelas ‘cortinas sonoras’, uma das idéias e ir tocando as músicas e soltar aquelas vinhetas e deixar que as pessoas viajem um pouco na história. Mas isso é uma coisa que ainda vamos precisar dimensionar e saber onde fazer isso porque uma coisa teatral demais talvez não funcione em um lugar onde a galera não está a fim de teatro.

Cavalo: Ainda não sabemos como, mas vamos fazer, com certeza.

Pergunta do advogado do diabo. São 23 anos, 10 discos e vocês falam basicamente dos mesmos temas. Vocês nunca tiveram receio disso limitar demais a banda?

Cavalo: Mas limita mesmo! Mas deixa eu explicar: ninguém faz isso melhor do que a gente. É o nosso jeito de ver as coisas, nós gostamos disso, é a nossa vida.

Paulão: Quando a gente lançou o primeiro [disco], muita gente falou ‘beleza, quero ver se sai o segundo’. Na verdade a gente fala de coisas que são eternas: boemia, dor-de-corno, tesão. Uma coisa que acontece muito é trocar o público. Temos tocado hoje pra gente que nem tinha nascido quando começamos. Ao contrário de ser redundante, é infinito. Não sei, acho que ainda temos muito o quê falar sobre esses assuntos.

Cavalo: Falamos sobre os mesmos temas, mas conseguimos ser originais, conseguimos nos modernizar.

Paulão: É uma brincadeira, que na verdade não é brincadeira, que é discutir o preconceito. Já fizemos uma música, “Homem Lindo”, que brincava com essa coisa do cara homossexual e agora temos “Ninguém Beija como as Lésbicas”. Indiretamente acho que falamos pra molecada que é tudo natural, as pessoas fazem as opções que querem.

Cavalo: Discriminação é algo muito baixo, muito mesquinho, e é isso que a gente quer passar pra garotada. Pô, uns ‘veinhos’ de 40 anos falando pra deixar as lésbicas, os gays… é tudo gente! Cada um tem sua opção. A liberdade é a coisa principal. Dizem que somos machistas, não somos machistas, nós pregamos a liberdade! Cada um escolhe o que quiser.

Por falar em machismo, desde que a Claudia Lino fazia parte da banda [nesse momento Paulão interrompe, por causa o gesto que eu fiz com as mãos]…

Paulão: Não faz assim que parece que ela morreu!

Cavalo: Se morrer vai pro céu, ela tá na igreja.

… bom, teve a Claudia, depois a Lili e agora a Juliana Kosso. Vocês já tiveram algum problema sério com algum fã que não tenha entendido que no palco as garotas encarnam um personagem?

Cavalo: Com a Juliana é direto. Os caras realmente tentam agarrar ela, então tem que ter sempre alguém acompanhando. Eu fico de olho porque os caras confundem mesmo. A Ju é uma pessoa super séria fora do palco, é meio ‘lelé da cuca’, mas é séria.

Paulão: As pessoas confundem porque é algo muito descarado o que a gente faz no palco e uma das brincadeiras legais é essa, falar na cara o que rola.

Tem um documentário sobre a banda que vem sendo exibido em festivais [“Atrás de Cerveja e Mulher”]. Já tem planos para ele ser lançado comercialmente em DVD? Qual o conteúdo do DVD?

Cavalo: Depois do Carnaval. Ele traz a vida da gente, cara. Retrata bem o que é a nossa vida fora do palco. Atrás da loucura temos um monte de responsabilidades, família, filhos.

No disco novo tem duas músicas que eu gostei bastante, uma é “A Boca, a Buceta e a Bunda”, que tem um ‘riff’ muito legal, além de ser surreal imaginar as três ‘personagens’ conversando…

Paulão: É uma coisa de moda de viola, a idéia dos personagens… a chave, a porta e não sei mais o que… a gente só levou pro nosso lado.

Cavalo: No Sandman, quem cuida do portal do deus do sonho é o Tempo, o Dragão e o Cavalo Alado. É a mesma idéia, pegar esses personagens e colocar na loucura da gente.

A outra música que me tocou – sem sacanagem – foi “A Última Partida de Bilhar”, que é triste, você lembra daquele amigo que casou…

Cavalo: Triste pra caralho! A letra é dele [aponta pro Paulão] e ele nem sabia.

Paulão: Deixo minhas letras com o Cavalo porque ele guarda. Ele apareceu na pré-produção com a letra e eu nem lembrava. É uma balada meio Guns n’ Roses…

Cavalo: Não é Guns n’ Roses porque a gente não sabe tocar, mas a idéia é Bob Dylan. Ela diz muito do que a gente é hoje, família e o caralho…

Vocês lançaram o disco há pouco tempo. Vocês já começam a pensar em novas músicas ou só depois de um tempo na estrada divulgando o disco, como funciona?

Paulão: Somos meio mal acostumados. Quando vamos fazer pré-produção de um disco, sempre tem excesso. Então não tem essa de fazer aos poucos. Quando tem que fazer a gente senta e faz.

O novo disco também marca a estréia de uma nova formação das Velhas Virgens. Vocês dois, que estão desde o começo, sentem diferença quando ouvem os discos mais antigos e o novo, por causa das mudanças na formação?

Cavalo: A gente nunca esteve tão legal. A coisa está certinha, todo mundo sabe o que está fazendo. A partir do momento que o Roy [Carlini, guitarra] gravou, ele sabe o que está fazendo, o Simon [Brown, bateria] também…

Paulão: O Simon é um cara mais técnico do que o Lips [antigo baterista] que era um cara mais porrada. Eu estava acostumado a ouvir porrada na minha orelha até com variação de andamento, o Simon é um pouco mais veloz, mais técnico mesmo. É diferente.

O Roy e o Caio [antigo guitarrista] também são diferentes. O Caio é um cara que quando vai pro estúdio ele parece um pintor que vai muito nos detalhes, vai amarrando as coisinhas. O Roy faz a mesma coisa, mas você sente a assinatura diferente de um e de outro.

Na verdade acho que o que pesa muito é a entrada de gente com tesão novo. O Lips estava um pouco cansado do trampo e isso estava gerando um pouco de atrito. Com o Caio não teve atrito, mas ele estava com outras idéias, tanto que ele está tocando chorinho e outras coisas.

Falando sobre a falta de abertura na grande mídia, se um dia os seus colegas de serviço fizessem um convite para as Velhas Virgens tocarem em algum programa… já rolou alguma coisa? [nota: Paulão trabalha na produção do programa Domingo Legal, no SBT].

Paulão: Vou explicar uma coisa pra você. Nós não somos xiita, se quiserem chamar, do jeito que a banda é, a gente aceita. Se aceitarem a putaria que a gente propõe, não tem problema. O problema é alguém querer tirar o que nós temos, que não é muito, é só honestidade. E vou te falar, isso não é uma coisa distante de acontecer.

Uma hora dessas pode ser que alguém fale ‘Paulão, queremos por você no ar, quer?’, Ótimo, mas é desse jeito aí. ‘Não dá pra tirar?’ Não, não dá. Não somos aparte da mídia, não queremos isso, não procuramos isso. Mas como qualquer boa puta, com um bom convite e um bom xaveco, estamos dispostos a conversar.

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